Morre aos 81 anos, em Paris, craque das lentes Sebastião Salgado
Fotógrafo mineiro, reconhecido mundialmente por sua obra humanista e ambiental, faleceu após complicações de saúde.

Adrissia Pinheiro
Publicado em: 23/05/2025 às 13:58 | Atualizado em: 23/05/2025 às 14:11
Sebastião Salgado, um dos maiores nomes da fotografia mundial, faleceu nesta sexta-feira (23) em Paris, aos 81 anos. O fotógrafo mineiro enfrentava complicações de saúde causadas por uma malária contraída na década de 1990.
Reconhecido por seu olhar sensível e comprometido com causas sociais, Salgado construiu uma carreira marcada por imagens impactantes em preto e branco que rodaram o mundo.
Documentou com profundidade temas como desigualdade, conflitos armados, trabalho e migração.
Nascido em Aimorés, Minas Gerais, em 1944, iniciou sua trajetória profissional como economista. Foi apenas no fim dos anos 1970 que se voltou à fotografia, atuando em agências renomadas como Sigma, Gamma e Magnum.
Seu trabalho ganhou destaque internacional com a série sobre Serra Pelada, no Pará. As fotos dos garimpeiros escalando a lama em busca de ouro tornaram-se um símbolo da fotografia documental contemporânea.
Além das obras artísticas, deixou um legado de compromisso com a natureza. Ao lado da esposa, Lélia Wanick Salgado, fundou o Instituto Terra, uma ONG dedicada ao reflorestamento e recuperação ambiental do Vale do Rio Doce.
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