Sucessor de Marcola no PCC é levado a presídio federal em Brasília
Traficante foi preso na Bolívia.

Adrissia Pinheiro
Publicado em: 18/05/2025 às 17:58 | Atualizado em: 18/05/2025 às 17:58
Marcos Roberto de Almeida, o Tuta, considerado a principal liderança do PCC fora das prisões, deixou a Bolívia neste domingo (18) rumo à Penitenciária Federal em Brasília. Esta unidade de segurança máxima recebe os maiores chefes do crime organizado no país.
Tudo começou na sexta-feira (16), quando Tuta compareceu a uma delegacia em Santa Cruz de la Sierra usando um documento falso no nome de Maicon da Silva.
Imediatamente, os agentes bolivianos desconfiaram da identidade e acionaram a Polícia Federal brasileira. Após cruzar dados biométricos, as autoridades confirmaram que se tratava do foragido procurado desde 2021.
Transferência
Primeiro, a Bolívia expulsou Tuta do país. Em seguida, a PF o recebeu em Corumbá (MS) e o levou para Brasília em uma operação que mobilizou 50 agentes federais.
Para garantir segurança, 18 policiais penais federais fizeram a escolta até o presídio, com reforço das forças de segurança do Distrito Federal.
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Chefia fora das grades
De acordo com o Ministério Público de São Paulo (MP-SP), Tuta movimentou cerca de R$ 1 bilhão para o PCC entre 2018 e 2019.
Com a prisão de Marcola, ele assumiu o topo da facção, atuando como ponte entre a cúpula encarcerada e os integrantes em liberdade. Além disso, articulava planos de fuga e ataques contra autoridades.
Desde 2020, a Interpol já o incluía em sua lista vermelha. Sua queda veio com a Operação Sharks, que desvendou o esquema de lavagem de dinheiro do PCC. No Brasil, a Justiça já o condenou por organização criminosa, tráfico e lavagem de capitais.
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Foto: divulgação