Trump agora mira planos da China na América do Sul

Medidas dos EUA mostram preocupação com a expansão dos negócios que incluem porto de Chankay

megaporto de Chancay

Mariane Veiga

Publicado em: 16/05/2025 às 15:36 | Atualizado em: 16/05/2025 às 15:37

Os Estados Unidos anunciaram nesta quinta-feira (15) que se oporão fortemente aos projetos da Iniciativa cinturão e rota, liderada pela China, na América Latina.

A reação veio após a adesão da Colômbia à iniciativa, durante uma cúpula com a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) em Pequim.

O presidente colombiano, Gustavo Petro, classificou o movimento como um marco nas relações exteriores do país.

Dois terços dos países latino-americanos já integram o programa, que é peça-chave na estratégia do presidente chinês Xi Jinping para ampliar a influência econômica e política de Pequim no mundo.

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Na cúpula, Xi prometeu US$ 9,2 bilhões em empréstimos para projetos de desenvolvimento na região.

Em resposta, o Departamento de Estado dos EUA afirmou que Washington bloqueará financiamentos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e de outras instituições internacionais a empresas estatais chinesas na Colômbia e em outros países da região.

Segundo o governo americano, maior contribuinte do BID, os projetos chineses representam riscos à segurança regional.

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Foto: divulgação/Ministério de Economia e Finanças do Peru