Ao STF, Cid diz que apenas cumpriu ordens de Bolsonaro, e pede absolvição
Defesa pede o encerramento antecipado do processo, antes mesmo de seu julgamento, sob o argumento de que Cid apenas cumpria funções como ajudante

Mariane Veiga
Publicado em: 23/04/2025 às 20:37 | Atualizado em: 23/04/2025 às 21:14
A defesa do tenente-coronel Mauro Cid solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) sua absolvição sumária na ação penal que apura tentativa de golpe de Estado.
Os advogados pedem o encerramento antecipado do processo, antes mesmo de seu julgamento, sob o argumento de que Cid apenas cumpria funções como ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Caso o pedido não seja aceito, a defesa indicou nove testemunhas do Exército, entre elas dois ex-comandantes: Marco Antônio Freire Gomes, último sob Bolsonaro, e Júlio Cesar de Arruda, o primeiro sob o governo Lula.
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Arruda foi exonerado em janeiro de 2023, após resistir à revogação da nomeação de Cid para uma unidade de elite do Exército em Goiânia.
Cid, que firmou acordo de delação premiada, tornou-se réu no STF ao lado de Bolsonaro e outros acusados, após a denúncia da Procuradoria-Geral da República ser aceita em março.
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Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil