Infantaria de selva do CMA reforça ações na fronteira com Colômbia e Venezuela

O comando afirmou que a operação reforça o papel estratégico da presença militar na Amazônia.

Infantaria de selva do CMA reforça ações na fronteira com Colômbia e Venezuela

Ednilson Maciel,

Da Redação do BNC Amazonas*

Publicado em: 23/04/2025 às 15:39 | Atualizado em: 23/04/2025 às 15:39

A 2ª Brigada de Infantaria de Selva intensificou a presença do Exército na fronteira do Brasil com Colômbia e Venezuela, no município de São Gabriel da Cachoeira, no norte do Amazonas.

Conforme o Comando Militar da Amazônia (CMA), a unidade de fronteira usou tecnologia de ponta para dar pronta-resposta por meio da operação Ágata Amazônia 2025, na fase denominada operação Apoena.

Cerca de 140 militares foram empregados em atuação simultânea de cinco pelotões especiais de fronteira (PEF), reforçando o controle da faixa de fronteira na Amazônia ocidental.

Os PEF de Querari, São Joaquim, Cucuí, Maturacá e Tunuí-Cachoeira atuaram de forma coordenada ao longo da tríplice fronteira.

Segundo o CMA, a operação visou coibir crimes como tráfico de drogas, armas, contrabando e infrações ambientais, além de adestrar as tropas para resposta rápida a ameaças na região.

Com sede no 5º Batalhão de Infantaria de Selva (5º BIS), a logística da operação envolveu deslocamentos fluviais e aéreos por distâncias superiores a 360 quilômetros.

De acordo com o CMA, a atuação evidenciou o desafio e a capacidade operacional do Exército em áreas remotas.

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Operação Ágata

Desde 2011, a operação Ágata integra o Programa de Proteção Integrada de Fronteiras, promovendo ações conjuntas entre as Forças Armadas e órgãos de segurança e fiscalização.

Os resultados da fase atual ainda estão em consolidação e serão divulgados ao término da operação, informou o CMA.

As próximas fases da operação já estão previstas, mantendo vigilância ativa nas rotas fluviais da floresta.

Em síntese, o comando afirmou que a operação reforça o papel estratégico da presença militar na Amazônia.

Trata-se de região, conforme o CMA, onde a defesa da soberania nacional convive com os desafios impostos pela geografia, pelo isolamento e pela atuação de redes criminosas.

*Com informações do CMA.

Fotos: divulgação