Emendas exportadas: R$ 19 milhões foram para fora do Brasil desde 2020

Com maior controle sobre o Orçamento, Congresso viabiliza ações do Itamaraty no exterior.

Bruna Lira, da Redação do BNC Amazonas

Publicado em: 20/04/2025 às 19:37 | Atualizado em: 20/04/2025 às 19:37

Parlamentares brasileiros têm direcionado emendas do Orçamento da União para financiar compromissos internacionais do país e apoiar comunidades brasileiras no exterior.

Com essas verbas, o governo federal tem custeado desde o pagamento de taxas obrigatórias à Organização das Nações Unidas (ONU) até a contratação de psicólogos e advogados em consulados nas cidades de Nova York, Miami e Boston.

Esses profissionais atendem, em sua maioria, mulheres brasileiras em situação de vulnerabilidade.

Nos últimos anos, o Congresso ampliou significativamente seu controle sobre os recursos orçamentários. Diante desse cenário, o Itamaraty e o Ministério do Planejamento passaram a solicitar emendas parlamentares para manter ações diplomáticas e multilaterais.

Desde 2020, deputados e senadores já destinaram R$ 19 milhões para essas iniciativas, considerando valores corrigidos pela inflação, conforme aponta a plataforma Central das Emendas.

Essa prática teve início durante o governo Bolsonaro (PL) e se mantém na gestão Lula (PT).

Assim, enquanto o Executivo enfrenta limitações fiscais, os parlamentares assumem protagonismo no financiamento de obrigações internacionais e de políticas consulares voltadas à proteção de brasileiros no exterior.

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Foto: Roque de Sá/Agência Senado