Páscoa nos EUA é com milhares nas ruas em protestos contra Trump

Milhares de manifestantes ocuparam as ruas de grandes cidades dos Estados Unidos neste domingo de Páscoa,20, para protestar contra o presidente Donald Trump.

As mobilizações ocorreram em locais como Washington, Nova York, San Francisco e Boston, reunindo uma ampla coalizão de grupos progressistas, sindicatos e organizações de direitos civis.

As manifestações, organizadas por movimentos como o “50501” e o “Hands Off!”, expressam rejeição à condução do governo em áreas como imigração, programas sociais e direitos civis.

Além disso, os protestos denunciaram o avanço de pautas autoritárias e a tentativa de desmonte de garantias constitucionais, segundo os organizadores.

Em Washington, a concentração se formou diante do Capitólio. Em Nova York, manifestantes marcharam pela 5ª Avenida empunhando cartazes com frases como “Resist Trump” e “Our rights are not negotiable”.

Já em San Francisco, centenas se reuniram no Civic Center carregando bandeiras, faixas e tambores, enquanto discursos e performances artísticas marcaram o tom do protesto.

Além disso, muitos atos também expressaram solidariedade a causas internacionais, como os conflitos na Palestina e na Ucrânia, ampliando o caráter transnacional das mobilizações.

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Segundo a agência Reuters, os protestos demonstram o crescente desgaste do atual governo diante de parte da opinião pública. Já a AP News destacou o número expressivo de jovens e mulheres entre os participantes, muitos dos quais mobilizados por redes sociais e grupos comunitários.

Para analistas, os protestos revelam uma resistência organizada e crescente frente ao que consideram uma escalada autoritária do governo Trump. A presença constante de manifestantes nas ruas sugere que o descontentamento não está restrito a grupos isolados, mas mobiliza setores amplos da sociedade civil.

Por fim, os organizadores prometem continuar as mobilizações nos próximos meses, com foco em barrar retrocessos legislativos e pressionar instituições democráticas.

Eles também exigem mais fiscalização sobre abusos de poder e garantia de direitos fundamentais para populações vulneráveis, como imigrantes e minorias raciais.

As manifestações reafirmam que, diante do autoritarismo, as ruas seguem sendo espaço de luta e afirmação da democracia.

Foto: Joseph Prezioso / AFP