Os nomes que ainda escapam do STF na trama golpista
Dos oito réus apontados pela Procuradoria-Geral da República, seis já foram formalmente notificados.

Adrissia Pinheiro
Publicado em: 18/04/2025 às 09:27 | Atualizado em: 18/04/2025 às 09:27
Enquanto o Supremo Tribunal Federal (STF) avança na citação dos envolvidos na trama de golpe de 2022, dois nomes seguem fora do alcance da Corte. Dos oito réus apontados pela Procuradoria-Geral da República (PGR), seis já foram formalmente notificados desde o dia 11 de abril.
Entre os que responderão ao processo, estão Mauro Cid, Alexandre Ramagem, Almir Garnier, Augusto Heleno, Paulo Sérgio Nogueira e Anderson Torres. Todos receberam o mandado que estabelece um prazo de cinco dias para apresentar a defesa prévia.
Por outro lado, fora dessa lista ainda estão Bolsonaro, que permanece internado na UTI após uma cirurgia no intestino, e Walter Braga Netto, que está preso no Rio de Janeiro. Até a noite desta quinta-feira (17), nenhuma autoridade havia mencionado oficialmente os dois.
Posteriormente, a fase de instrução começa após a conclusão da citação. Nesse momento, o juiz ouve as testemunhas, analisa as provas e, se necessário, realiza novos levantamentos.
Finalmente, ao término dessa etapa, o ministro Alexandre de Moraes elaborará um relatório e definirá o seu voto — pela condenação ou absolvição. Em seguida, ele liberará o processo para julgamento, e a Primeira Turma, composta por Cristiano Zanin, Flávio Dino, Luiz Fux e Cármen Lúcia, conduzirá a sessão.
Caso sejam condenados, os réus terão suas penas definidas. No caso de Bolsonaro, as acusações somam até 43 anos de prisão, embora o máximo permitido no país seja 40 anos.
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Foto: Valter Campanato/Agência Brasil