Greve dos ônibus em Manaus chega ao fim após acordo

Dois dias de caos nos terminais e ruas de Manaus terminaram com a negociação entre o sindicato dos rodoviários, o Sinetram e a Prefeitura de Manaus, nesta quinta-feira (17). A paralisação dos ônibus prejudicou mais de 300 mil passageiros no início desta semana.

O presidente dos rodoviários, Givancir Oliveira, relatou as informações sobre as negociações.

O acordo inclui reajuste salarial e pagamento de R$ 600 a motoristas que também atuam como cobradores.

Além disso, o sindicato e as partes envolvidas finalmente resolveram o impasse sobre a retirada gradual dos cobradores, preservando assim 80% dos empregos.

Ainda mais, garantiram plano de saúde e odontológico, trazendo benefícios importantes aos trabalhadores.

Enquanto isso, durante a greve, 397 ônibus pararam de circular e universidades foram obrigadas a cancelar aulas.

Por consequência, o Terminal 3, localizado na Zona Norte, enfrentou tumultos e atrasos. Além disso, usuários relataram dificuldades consideráveis para chegar ao trabalho ou estudo, agravando o cenário de caos.

No entanto, o prefeito David Almeida associou o reajuste dos salários à necessidade de aumentar a tarifa de ônibus, atualmente fixada em R$ 4,50.

Ademais, ele declarou que uma decisão sobre o novo valor deve ocorrer nos próximos dias. Em fevereiro, contudo, a Justiça impediu o aumento do valor para R$ 5, gerando novos desafios no processo.

Agora, com a suspensão da liminar, a prefeitura e o Ministério Público retomam a negociação. Assim, discutem o modelo de subsídio ao transporte coletivo e avaliam a possibilidade de reajuste, tentando encontrar uma solução definitiva.

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Foto: divulgação/Semcom