PF investiga Bruno Henrique por frota de carros de luxo

A Polícia Federal (PF) apura se Bruno Henrique, atacante do Flamengo, tem ligação com um esquema de transações suspeitas envolvendo veículos de alto valor. A investigação ganhou força após os agentes identificarem uma frota de veículos de luxo registrada em nome de uma empresa da qual o jogador detém 80% das ações.

Enquanto isso, no nome de Bruno Henrique consta apenas um Toyota Yaris, modelo compacto da Toyota. Por outro lado, a empresa associada a ele reúne mais de dez veículos de alto padrão. Entre eles, estão três Range Rovers e uma BMW, totalizando aproximadamente R$ 2,8 milhões, de acordo com a tabela Fipe.

Diante dessa discrepância, a PF suspeita que o jogador tenha usado a empresa como forma de ocultar patrimônio, afastando os bens de seu nome pessoal.

Além disso, os investigadores apuram se Bruno Henrique participou de um esquema para manipular apostas esportivas durante o Campeonato Brasileiro de 2023. A PF afirma que o atleta teria forçado um cartão amarelo na partida contra o Santos, pela 31ª rodada, com o objetivo de beneficiar apostadores — entre eles, seu irmão, Wander Nunes Pinto Júnior.

Para reforçar a suspeita, a polícia obteve mensagens trocadas entre os dois. Em uma delas, Bruno Henrique diz: “Não vou reclamar” e “só se eu entrar duro em alguém”, sugerindo que provocaria o cartão de forma intencional.

O Flamengo afirmou, por meio de nota oficial, que ainda não recebeu nenhuma comunicação das autoridades sobre o caso. O clube reafirmou que cumpre as normas de fair play esportivo e destacou o direito de Bruno Henrique ao contraditório, à ampla defesa e à presunção de inocência.

A Polícia Federal continua a investigar o caso e pode apresentar novas acusações, caso reúna mais evidências ao longo da apuração.

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Foto: arquivo pessoal/redes sociais