Amazônia: vice-governador do Amazonas vê vantagens no petróleo da foz do rio

Tadeu de Souza defende exploração de petróleo na Margem Equatorial como chave para o desenvolvimento sustentável da Amazônia e fortalecimento da soberania energética brasileira.

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Diamantino Junior

Publicado em: 13/04/2025 às 09:18 | Atualizado em: 13/04/2025 às 09:20

Em artigo publicado na editoria de Opinião do portal Poder 360, o vice-governador do Amazonas, Tadeu de Souza, faz uma análise contundente em defesa da exploração de petróleo na Margem Equatorial brasileira, destacando a relevância estratégica da iniciativa para o desenvolvimento da Amazônia e para a soberania energética do país.

Segundo ele, a liberação da exploração na costa do Amapá, a mais de 500 km da foz do rio Amazonas, representa uma oportunidade histórica que não pode ser desperdiçada pelo governo federal.

Tadeu aponta que a Petrobrás já projeta investir US$ 3,1 bilhões na perfuração de poços na região, que se estende do Amapá ao Rio Grande do Norte.

O vice-governador lembra que países vizinhos, como Suriname e Guiana Francesa, já avançam na exploração da zona Equatorial e colhem benefícios econômicos, como a distribuição de renda direta à população.

Enquanto isso, o Brasil permanece paralisado por debates que, segundo ele, precisam ser equilibrados entre desenvolvimento e preservação ambiental.

A análise também destaca o impacto social da medida, especialmente para estados como o Amapá, que registra queda no IDH e enfrenta décadas de exclusão econômica.

Tadeu cita estudo da CNI que projeta a criação de mais de 300 mil empregos e o acréscimo de R$ 65 bilhões ao PIB com a exploração na Margem Equatorial.

Além disso, defende que a operação pode ser ambientalmente segura, mencionando exemplos como a província de Urucu, no Amazonas, onde a Petrobrás atua há mais de 20 anos sem incidentes ambientais. Tadeu propõe ainda que parte dos recursos seja destinada à pesquisa em energias renováveis e à formação de mão de obra especializada, sugerindo que o Polo Industrial de Manaus se torne fornecedor da cadeia produtiva.

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Para ele, o Brasil precisa tomar uma decisão estratégica: “perder essa chance significaria condenar uma das regiões mais promissoras do país ao atraso”.

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Foto: Geraldo Falcão/Agência Petrobrás