Obstrução intestinal: Bolsonaro pode passar por nova cirurgia

Ex-presidente será transferido para Brasília e de lá pode ir a São Paulo onde equipe médica que o acompanha está a postos.

Diamantino Junior

Publicado em: 12/04/2025 às 15:24 | Atualizado em: 12/04/2025 às 15:27

O ex-presidente Jair Bolsonaro poderá ser submetido a uma nova cirurgia nos próximos dias, após ser diagnosticado com um grave quadro de obstrução intestinal. A informação foi confirmada pelo próprio Bolsonaro, por meio de suas redes sociais, e reforçada pelo médico que o acompanha, Claudio Birolini, que classificou o caso como o mais grave desde o atentado a faca sofrido em 2018.

Internado às pressas na sexta-feira (11/4), após sentir dores intensas e apresentar uma forte distensão abdominal durante um ato político no Rio Grande do Norte, Bolsonaro afirmou que, mesmo acostumado com episódios semelhantes ao longo dos últimos anos, desta vez a gravidade surpreendeu até os profissionais de saúde.

“Depois de tantos episódios semelhantes ao longo dos últimos anos, fui me acostumando com a dor e com o desconforto. Mas, desta vez, até os médicos se surpreenderam”, escreveu o ex-presidente.

Segundo Birolini, Bolsonaro chegou ao hospital em Natal com desidratação, muita dor e distensão abdominal acentuada. O médico afirmou que, apesar de não ter acompanhado todos os episódios anteriores, o atual quadro é “o mais exuberante” desde a facada de 2018.

Bolsonaro será transferido de Natal para Brasília ainda neste sábado (12/4), em uma aeronave equipada como UTI móvel.

O destino é o hospital DF Star, onde será reavaliado. Caso necessário, ele poderá ser novamente transferido para São Paulo, onde está centralizada sua equipe médica habitual.

A decisão sobre a cirurgia será tomada após a nova avaliação.

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O senador Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição no Senado, confirmou a transferência e afirmou que o procedimento cirúrgico está em avaliação.

Desde o atentado de 2018, Bolsonaro já passou por quatro cirurgias relacionadas ao ferimento e suas complicações.

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Foto: reprodução de vídeo das redes sociais