Rio Negro sobe, mas ainda está longe da cheia histórica de 2021

O nível do rio Negro, em Manaus, subiu cerca de 7 centímetros nas últimas 24 horas, neste dia 11 de abril, alcançando a cota de 26,53 metros, de acordo com o boletim da Superintendência de Navegação, Portos e Hidrovias.

Contudo, a cota está a 3,44 metros da enchente histórica de 2021, que foi de 29,97 metros.

A subida das águas na orla da capital ocorre após a maior vazante histórica, registrada em outubro de 2024, quando o rio baixou a 12,66 metros.

Desde então, portanto, em seis meses, o rio Negro já subiu mais de 13 metros, em uma recuperação significativa.

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Rio Madeira acende alerta

Enquanto o Negro apresenta sinais de recuperação depois de dois anos de vazantes severas, o rio Madeira já preocupa do Amazonas a Rondônia.

Em Porto Velho, por exemplo, o nível do rio subiu 3 cm nas últimas 24 horas, neste dia 10 de abril, atingindo a cota de 16,74 metros.

Parte dessa cheia já afeta diretamente mais de 14 mil pessoas em comunidades ribeirinhas da capital e municípios vizinhos.

Já em Humaitá, no Amazonas, o nível chegou a 23,90 metros, levando o município a decretar situação de emergência.

Também estão em alerta as cidades amazonenses de Apuí, Boca do Acre, Guajará e Manicoré, que enfrentam problemas também com a subida dos rios Purus e Juruá.

As famílias dessas regiões estão dependendo exclusivamente de barcos para se locomover.

Além de dificultar o transporte, as enchentes estão danificando plantações, racionando combustível e energia elétrica e forçando a evasão de famílias.

Equipes da defesa civil atuam nas regiões atingidas e o governo estadual já solicitou apoio federal para ações de assistência humanitária.

Em Nova Olinda do Norte, a população já não precisa ter muito esforço para embarcar, pois agora o rio Madeira põe os barcos no mesmo nível da rua da orla.

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Outros rios amazônicos

O rio Solimões também apresenta um aumento nos níveis, subindo 3 cm nas últimas 24 horas e atingindo a cota de 12,04 metros em Tabatinga.

Em Itacoatiara, o rio Amazonas apresentou um aumento de 2 cm no mesmo período, alcançando a cota de 13,05 metros.

Embora o aumento seja menos expressivo em comparação com outros rios, a tendência é que os níveis continuem subindo nas próximas semanas, exigindo atenção das autoridades locais para minimizar os impactos nas comunidades ribeirinhas.

Foto: SK na Amazônia/Facebook/reprodução