Esquerda já tem três candidatos a senador no Amazonas

Integrantes da CNB, corrente interna do presidente da República, Lula da Silva, no PT, afirmam que o ex-senador João Pedro Gonçalves está pré-candidato a senador do Amazonas na eleição do ano que vem.

Eles fazem circular a pretensão depois que o nome do ex-deputado federal Marcelo Ramos (PT) foi posto no jogo nesta semana.

O nome Ramos ganhou visibilidade após o governador Wilson Lima (União Brasil) participar do ato pró-anistia dos golpistas de Bolsonaro na avenida Paulista, em São Paulo, no último domingo, dia 6.

Dessa forma, os aliados de Lula entendem que Lima se colocou, assim, como pré-candidato a senador pela direita.

Por sua vez, os membros da CNB disseram que Gonçalves falou de sua disposição de ser candidato ao Senado no seminário que a corrente interna petista fez no último fim de semana.

Assim sendo, agora a esquerda, do campo progressista no Amazonas, tem três candidatos a senador.

O terceiro é Eduardo Braga (MDB), candidato a reeleição.

Nesse caso, a aliança pró-Lula no Amazonas pode ter mais candidatos do que vagas em disputa. No caso, em 2026, são duas: além da de Braga, encerrará mandato o senador Plínio Valério (PSDB).

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E do outro lado?

A disputa pelo Senado no Amazonas em 2026 tem hoje pelo menos três pré-candidaturas alinhadas à direita e a Bolsonaro colocadas na mídia.

Além do atual governador Wilson Lima, que não poderá disputar a reeleição, aparecem o deputado federal Alberto Neto (PL). E o atual senador Plínio Valério, todos ligados a grupos políticos conservadores.

Isso a 18 meses da eleição, em outubro de 2026. Portanto, com muita coisa para acontecer que pode desenhar um novo panorama. Até lá, por exemplo, a avaliação corrente é que Bolsonaro já terá sido julgado, condenado e preso, fator que pode influenciar o voto.

Fotomontagem: BNC Amazonas