Deputado cobra ministério e Aneel sobre apagões no Amazonas

O deputado federal Fausto Santos Júnior (União Brasil) protocolou um requerimento pedindo providências à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e ao Ministério de Minas e Energia sobre os consecutivos apagões que atingiram Manaus e a região metropolitana nos últimos 30 dias. 

O pedido ocorre após o terceiro apagão registrado nesse período, que deixou milhares de consumidores sem energia na noite desta terça-feira (2 de abril).

Segundo o parlamentar, a situação tem gerado transtornos não apenas às famílias amazonenses, mas também ao setor comercial, aos hospitais e à indústria local. 

“A população de Manaus e da região metropolitana está refém de um serviço ineficiente. A falta de energia tem impacto direto na qualidade de vida e na economia do estado. Precisamos de respostas concretas sobre o que está causando essas falhas e quais providências serão tomadas para evitar novos apagões”.

O deputado quer informações detalhadas sobre as causas dos apagões registrados em 7 e 27 de março e no último dia 2 de abril, incluindo possíveis falhas nas linhas de transmissão de 230 kV e 500 kV. 

Além disso, questiona quais ações corretivas foram implementadas após os incidentes e se medidas preventivas estão sendo tomadas para evitar novos problemas.

Outro ponto levantado pelo parlamentar diz respeito à fiscalização do serviço prestado pela concessionária de energia. O documento questiona, por exemplo, se o ministério e a Aneel têm aplicado sanções à empresa e quais medidas foram exigidas para garantir um fornecimento de energia elétrica estável para a população do Amazonas.

Além disso, Fausto Jr. solicitou ao Ministério Público que ingresse com uma ação civil contra a Amazonas Energia pelos prejuízos causados à população.

O deputado também solicitou uma audiência pública conjunta entre as comissões de Minas e Energia e de Defesa do Consumidor para debater a crise no fornecimento no Amazonas. 

“A população precisa de respostas e de soluções efetivas. O Amazonas não pode continuar no escuro”.

Foto: divulgação