Deputados do PL de Bolsonaro que vendiam emendas são réus no STF 

A denúncia foi apresentada pela PGR, que os acusa de corrupção passiva e organização criminosa

Ministras são menos divergentes na hora de votar no STF que colegas homens

Mariane Veiga

Publicado em: 11/03/2025 às 23:33 | Atualizado em: 12/03/2025 às 00:36

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por unanimidade, tornar réus os deputados federais Josimar Maranhãozinho e Pastor Gil (PL-MA) e o suplente Bosco Costa (PL-SE), acusados de desviar emendas parlamentares.

A denúncia foi apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que os acusa de corrupção passiva e organização criminosa.

Segundo a acusação, os parlamentares solicitaram ao prefeito José Eudes Sampaio Nunes, em 2020, uma propina de R$ 1,6 milhão em troca da liberação de R$ 6,6 milhões em emendas. Embora a propina não tenha sido paga, a PGR sustenta que houve tentativa de extorsão.

Dessa maneira, o relator do caso, ministro Cristiano Zanin, considerou haver provas suficientes para o recebimento da denúncia.

No entanto, a defesa de Maranhãozinho negou as acusações, alegando falta de evidências. O julgamento marca o início de uma investigação sobre o desvio de emendas no STF.

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Foto: José Cruz/Agência Brasil