Desesperado, Bolsonaro apela a bandido do PCC para fugir da cadeia
Pedido de habeas corpus foi feito por Joaquim Pedro de Morais Filho, suspeito de vínculos com o PCC.

Bruna Lira, da Redação do BNC Amazonas
Publicado em: 09/03/2025 às 08:36 | Atualizado em: 09/03/2025 às 08:36
O Superior Tribunal Militar (STM) rejeitou um pedido de habeas corpus impetrado por Joaquim Pedro de Morais Filho em favor do ex-presidente Jair Bolsonaro. O requerente argumentava que apenas a Justiça Militar teria competência para julgá-lo, buscando impedir uma eventual prisão preventiva determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Morais Filho não é um desconhecido no meio jurídico. Em 2023, ele apresentou um habeas corpus no STF em favor do ex-vereador Gabriel Monteiro e, anteriormente, tentou garantir a liberdade do traficante Antônio Bonfim Lopes, o Nem da Rocinha.
Além disso, ele foi preso em julho do mesmo ano sob a acusação de ameaçar promotores de São Paulo. Documentos obtidos pelas autoridades indicam que ele teria vínculos com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).
Diante desse histórico, a tentativa de interferir no processo envolvendo Bolsonaro levanta questionamentos sobre suas verdadeiras motivações. No julgamento do pedido, o STM declarou-se incompetente para analisar o caso, pois a investigação contra o ex-presidente tramita no STF.
O ministro Carlos Augusto Amaral Oliveira enfatizou que, mesmo que os fatos pudessem configurar crimes militares, não caberia ao tribunal militar decidir sobre um habeas corpus contra um ato do Supremo.
A relação entre esses agentes e os interesses políticos em jogo ainda permanece obscura, mas o caso acende um alerta sobre possíveis articulações nos bastidores da Justiça.
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Foto: divulgação