Quem são servidores de Arthur Virgílio Neto no escândalo em Manaus 

A principal suspeita é a ex-secretária de educação Kátia Schweikardt, hoje no governo federal

Mariane Veiga

Publicado em: 26/02/2025 às 21:45 | Atualizado em: 26/02/2025 às 21:58

A Polícia Federal, com apoio do Ministério Público Federal (MPF) e do Tribunal de Contas da União (TCU), deflagrou na terça-feira (25) a Operação Sem Sabor, que investiga fraudes na contratação de kits de merenda escolar para alunos da rede pública de Manaus durante a gestão de Arthur Virgílio Neto, em 2020.

O contrato investigado, firmado em 2020 entre a Prefeitura de Manaus e a empresa A Chaves Coimbra-EPP, no valor de R$ 11,5 milhões, visava o fornecimento de 244.525 kits.

Segundo a investigação, a dispensa de licitação foi irregular e resultou em um prejuízo de R$ 2,9 milhões, conforme auditorias do MPF e TCU.

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Vários servidores públicos e autoridades são investigados por falhas e manipulação no processo licitatório, incluindo nomes como Leís da Silva Batista, Katia Helena Serafina Cruz Schweickardt (ex-secretária de educação) e outros.

A falha no planejamento das aquisições pela Secretaria Municipal de Educação (Semed) durante a pandemia de covid-19 é vista como a causa da adoção indevida da dispensa de licitação, que não possuía fundamentos legais suficientes, conforme apurado pelas auditorias.

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Foto: Manoel Vaz/Semcom