Lula decide pôr Brasil no grupo mundial de maiores produtores de petróleo

Trata-se de um convite da Organização dos Países Produtores de Petróleo (Opep).

Lula decide pôr Brasil no grupo mundial de maiores produtores de petróleo

Ednilson Maciel, da Redação do BNC Amazonas

Publicado em: 18/02/2025 às 11:04 | Atualizado em: 18/02/2025 às 11:07

O governo Lula vai ingressar o Brasil no grupo de aliados do cartel, conhecido como “Opep+”, formado pelos maiores produtores de petróleo, cuja decisão foi tomada nesta terça-feita (18).

Trata-se de um convite da Organização dos Países Produtores de Petróleo (Opep).

A Opep foi criada em 1960 e reúne hoje 13 grandes países ofertantes de óleo no mundo como Arábia Saudita, Irã, Iraque, Emirados Árabes Unidos e Venezuela. Como informa o g1.

Conforme a publicação, a sigla “Opep+”, com o símbolo de adição, inclui também os chamados “países aliados” — que não integram a organização propriamente.

Porém esses produtores atuam de forma conjunta em algumas políticas internacionais ligadas ao comércio de petróleo e na mediação entre membros e não membros. É nesse grupo que o Brasil decidiu entrar.

“O Brasil foi convidado para que nós fizéssemos parte da carta de cooperação. O que fizemos hoje foi exatamente discutir a entrada no Brasil em três organismos internacionais. Autorizamos iniciar o processo de adesão à EIA, isso tá aprovado. A continuação do que foi suspenso no governo anterior, que é a adesão à Irena. Ficou decidido: início da adesão à EIA, Irena e Opep+”, afirmou Silveira.

Ao mesmo tempo, Silveira deu as declarações após a reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).

“É apenas uma carta e fórum de discussão de estratégias dos países produtores de petróleo. Não devemos nos envergonhar de sermos produtores de petróleo”, declarou o ministro.

Contudo, para Camila Jardim, representante do Greenpeace Brasil, com o anúncio da adesão à Opep+, o Brasil envia “o sinal errado para o resto do mundo”.

Ou seja, sobretudo no ano em que o país sediará a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP 30), em Belém (PA)

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Foto: Ricardo Botelho/MME