Assayag diz aos vereadores que a saúde é prioridade em Parintins

Prefeito criticou redução de recursos do estado para o setor de saúde do município.

Assayag diz aos vereadores que a saúde é prioridade em Parintins

Ednilson Maciel, da Redação do BNC Amazonas

Publicado em: 18/02/2025 às 09:18 | Atualizado em: 18/02/2025 às 09:18

O prefeito de Parintins, Mateus Assayag (PSD), afirmou na câmara municipal neste dia 17 de fevereiro que a saúde é a principal prioridade de sua gestão. Ao mesmo tempo, criticou a chamada repactuação do setor realizada pelo Governo do Estado, que reduziu drasticamente o repasse de recursos para o município.

O prefeito relatou que já realizou diversas melhorias na saúde, citando jornadas cirúrgicas inéditas no interior do Amazonas, como a retirada de um rim de paciente com câncer e cirurgias eletivas.

Assayag disse que o hospital Jofre Cohen passou por reformas estruturais, higienização e humanização do atendimento, sendo elogiado até por uma turista estrangeira que precisou de cirurgia de emergência.

Entre os novos investimentos anunciados, o prefeito citou a implantação do Protocolo de Manchester no hospital Jofre Cohen, a ampliação da telessaúde, que começará na UBS Naza Barbosa e será expandida para dez unidades na zona rural, além do aumento dos horários de atendimento em quatro UBS para consultas noturnas.

Além disso, conforme Assayag, vai inaugurar a Central Municipal de Medicamentos e a Casa de Saúde no bairro Macurany.

Outras ações:

  • Aquisição de um novo odontomóvel para atendimento na zona rural
  • Construção de UBS em comunidades ribeirinhas
  • Parcerias com o hospital Albert Einstein para capacitação profissional e a expansão de especialidades médicas como neuropediatria, cardiologia e psiquiatria.
  • Construção da maternidade regional e da nova central do Samu e a instalação do centro especializado de reabilitação nível 4.

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Repactuação criticada

Assayag expressou preocupação com a proposta do Governo do Amazonas de repactuar o cofinanciamento da saúde, reduzindo o repasse estadual para R$ 650 mil mensais e retirando o fornecimento de medicamentos e insumos hospitalares.

Segundo ele, a mudança aumentaria significativamente os custos para o município, que já gasta cerca de R$ 4 milhões por mês com saúde.

Dessa forma, ele afirmou que ainda não assinou o termo de adesão e buscará diálogo com o governo estadual para renegociar os valores.

Além disso, também pediu apoio dos vereadores para sensibilizar o governo a evitar prejuízos à população de Parintins.

Foto: Pedro Coelho/prefeitura