Pacheco se despede da presidência do Senado e fala do futuro
Ao deixar a Presidência do Senado após quatro anos admite desejo de governar Minas, mas destaca que ainda avaliará o futuro.

Diamantino Junior
Publicado em: 01/02/2025 às 11:20 | Atualizado em: 01/02/2025 às 11:20
Neste sábado (1º/2), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), se despediu do cargo após quatro anos à frente da Casa. Em seu discurso, Pacheco admitiu o sonho de governar Minas Gerais, mas ressaltou que o momento atual é de encerrar seu ciclo no Senado e refletir sobre o futuro. Ele também expressou honra pelas declarações do presidente Lula, que manifestou apoio a uma possível candidatura de Pacheco ao governo mineiro.
Rodrigo Pacheco, que encerra seu mandato como presidente do Senado, usou o momento para falar sobre suas aspirações políticas. “Quem diz que está na política e não tem o sonho de governar o seu próprio estado, não está falando a verdade. Óbvio que isso é o desejo de qualquer político e, evidentemente, é um sonho que eu sempre tive de ser o governador do meu estado”, afirmou.
No entanto, Pacheco ponderou que a concretização desse sonho depende de “muitas variáveis” e que, por enquanto, seu foco é concluir o ciclo de quatro anos no comando do Senado.
“O momento hoje não é dessa reflexão. Preciso concluir meu ciclo de quatro anos na Presidência do Senado e faremos, na sequência, uma avaliação sobre o futuro”, disse.
O senador também comentou as declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que na quinta-feira (30/2) expressou o desejo de vê-lo no governo de Minas Gerais.
“Fico muito honrado de um presidente da República, como o presidente Lula, que é um grande político, um ser humano extraordinário, poder ter este desejo, esta vontade, mais do que isso, externar a vocês da imprensa da forma como fez. Isso é motivo de muita alegria e de muita honra para mim”, afirmou Pacheco.
Pacheco destacou que recebeu as palavras de Lula com “sentimento profundo de honra e responsabilidade”.
A declaração do presidente da República reforça a possibilidade de Pacheco ser um nome forte na disputa pelo governo de Minas Gerais, embora ele ainda não tenha confirmado oficialmente sua candidatura.
Enquanto isso, o senador se prepara para passar o bastão da Presidência do Senado ao seu sucessor, Davi Alcolumbre (União-AP). Pacheco deixa o cargo com um legado marcado por debates sobre reformas políticas e a defesa da autonomia do Legislativo.
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Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado