Amazônia: startup começa a vender ‘barco voador’ a partir deste ano
Uma grande vantagem do modelo é sua capacidade de operar durante períodos de estiagem nos rios amazônicos

Adrissia Pinheiro
Publicado em: 31/01/2025 às 16:20 | Atualizado em: 31/01/2025 às 16:20
AeroRiver, uma startup nacional fundada por engenheiros do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) em 2020, está inovando no transporte para a Amazônia. A empresa planeja comercializar o modelo Volitan a partir de 2025.
O Volitan é um “barco voador” híbrido, que utiliza o efeito aerodinâmico do “efeito solo” para voar baixo sobre a água.
O Volitan, com 18 metros de comprimento, é movido a diesel e pode alcançar 150 km/h e percorrer até 400 km sem reabastecer.
Desenvolvido para transportar pessoas e auxiliar em missões das Forças Armadas, o Volitan é eficiente, de baixo custo e reduz as emissões de CO2.
Ele economiza até 7 horas de viagem e 24 kg de CO2 por pessoa, comparado a uma lancha.
A grande vantagem do Volitan é sua capacidade de operar durante períodos de estiagem nos rios amazônicos, quando os níveis de água baixam.
Além disso, o custo estimado para o Volitan é de R$ 3 milhões, e a empresa já está finalizando os testes do modelo.
Ademais, o barco voador pode planar a apenas cinco metros da água, usando o efeito solo para aumentar sua sustentação e estabilidade.
No final de 2023, a AeroRiver estava testando um protótipo em escala 1:6, ajustando a geometria do modelo para melhorar sua performance.
Em novembro de 2024, ela recebeu financiamento da Finep, como parte do programa Nova Indústria Brasil, para seguir com o projeto. E agora, parte para a comercialização.
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Foto: divulgação