Carretas com perecíveis se acumulam na fronteira com Venezuela
Auditores da Receita Federal em Roraima estão em greve e cargas são retidas.

Ednilson Maciel, da Redação do BNC Amazonas
Publicado em: 30/01/2025 às 10:43 | Atualizado em: 30/01/2025 às 10:43
Na quarta-feira (29), havia ao menos 60 caminhões de cargas parados na região na fronteira com a Venezuela, no município de Pacaraima (RR), aguardando fiscalização da Receita Federal.
É que auditores do órgão brasileiro estão em greve paralisaram os serviços de fiscalização aduaneira de mercadorias não perecíveis que entram e saem do país.
Conforme informação do g1, as inspeções têm ocorrido normalmente em mercadorias não perecíveis, como frios, além de cargas com animais vivos e remédios.
Ainda nesta quarta, foram liberadas 37 cargas – a maioria era de produtos de exportação para a Venezuela.
Segundo a publicação, a greve, deflagrada em novembro do ano passado, cobra reposição de 9% no salário da categoria e ocorre nacionalmente.
O último reajuste foi em 2022, conforme disse o presidente de Roraima do Sindicato dos Auditores-Fiscais da Receita Federal, Omar Rubin.
Desse modo, entre os dias 20 a 24, os auditores intensificaram o movimento grevista na semana de “mobilização total”. Com isso, a fiscalização nas cargas de importação e exportação foram suspensas.
“Todo produto que entra e sai do país, obrigatoriamente, tem que submeter o controle do aduaneiro. E esse controle é feito pela utilização de autores fiscais da Receita Federal”, explicou Rubim, acrescentando que a greve impacta, principalmente, desembaraço.
“O desembaraço é um procedimento que tem por objetivo identificar a natureza da carga e identificar os tributos que serão cobrados, em termos, daquele processo de importação e exportação. A identificação sobre o que pode ou não entrar regularmente no país”,
reforçou o presidente sindical.
Leia mais no g1.
Leia mais
Auditores da RF: fim da greve deve normalizar fluxo de mercadoria
Foto: reprodução/arquivo pessoal