Aliado de Bolsonaro, Wajngarten atuou no caso das jóias árabes
O material, conhecido como "kit ouro rosê", foi desviado e vendido nos Estados Unidos

Mariane Veiga
Publicado em: 27/01/2025 às 23:05 | Atualizado em: 27/01/2025 às 23:19
A Polícia Federal (PF) apontou que Fábio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação do governo Jair Bolsonaro (PL), teria atuado para ocultar e transportar de forma ilegal as joias recebidas pela administração brasileira como presentes da Arábia Saudita.
O material, conhecido como “kit ouro rosê”, foi desviado e vendido nos Estados Unidos, gerando um prejuízo de cerca de R$ 6,8 milhões.
A PF revelou novos indícios que reforçam a acusação de associação criminosa e lavagem de dinheiro, com Wajngarten sendo designado por Jair Bolsonaro para recuperar as joias e ocultar sua localização.
A investigação também aponta que os envolvidos tentaram simular que as joias estavam armazenadas na Fazenda Piquet, em Brasília.
Wajngarten, por sua vez, nega as acusações e afirma que seu envolvimento foi restrito à consultoria jurídica sobre a entrega das joias ao Tribunal de Contas da União (TCU).
A investigação sobre o caso segue em andamento, com 12 pessoas já indiciadas, incluindo o ex-presidente Bolsonaro.
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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil