Pesquisa aponta erros do governo Lula que fizeram aprovação cair
Pesquisa Genial/Quaest destaca erros do governo Lula, incluindo regulação do Pix e inflação, resultando em queda de aprovação para 47%. Insatisfação cresce em diversas áreas.
Diamantino Junior
Publicado em: 27/01/2025 às 12:25 | Atualizado em: 27/01/2025 às 12:25
A polêmica tentativa de regulação do pix, as altas nos preços de alimentos e combustíveis, e a percepção de um país na direção errada foram as principais falhas apontadas no governo Lula, segundo a pesquisa Genial/Quaest, a primeira de 2025.
O levantamento revelou que 66% dos entrevistados consideraram um erro a tentativa de regular os meios de pagamento, resultando em um recuo estratégico.
Além disso, 83% perceberam aumento nos preços de alimentos, enquanto 57% identificaram alta nos combustíveis e 65% nas contas de água e luz.
Esses fatores contribuíram para a queda da aprovação do governo, que recuou de 52% para 47% em um mês, sendo a primeira vez que a desaprovação supera numericamente a aprovação desde o início do mandato.
Percepção de notícias negativas
A tentativa de regulação do pix liderou a lista de notícias negativas sobre o governo, sendo considerada o maior erro por 11% dos entrevistados. No geral, 43% declararam ter visto mais notícias negativas do que positivas, com apenas 28% relatando o oposto. Para metade dos participantes, o Brasil está na direção errada, em contraste com 39% que acreditam no caminho certo.
Inflação e insatisfação no bolso dos brasileiros
A pesquisa também destacou a alta dos preços como um dos principais problemas. A inflação nos alimentos foi apontada como um dos maiores desafios para o governo, com 83% dos entrevistados relatando aumento no custo da comida. A insatisfação com o desempenho econômico é evidente, com 39% avaliando que a situação piorou nos últimos 12 meses e apenas 25% considerando melhora.
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Impacto regional e conclusões
No Nordeste, tradicional reduto de apoio a Lula, a aprovação também caiu. A pesquisa entrevistou 4,5 mil eleitores entre 23 e 26 de janeiro, com margem de erro de um ponto percentual.
O cenário reflete crescentes desafios para o governo, com a necessidade de ajustar estratégias para reconquistar a confiança popular.
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Foto: José Cruz/Agência Brasil