PF aponta favorecimento de desembargadores a grileiros no MS

A Polícia Federal (PF) aponta indícios de que cinco desembargadores tenham recebido vantagens para dar decisões favoráveis a grileiros acusados de falsificar escrituras públicas.

Desses magistrados, quatro deles afastados e um aposentado atualmente.

Trata-se da investigação da PF sobre venda de sentenças no Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul.

Conforme informação do Uol, na operação Última Ratio, traz à tona outra suspeita contra os magistrados da corte — a de favorecimento a grileiros em decisões sobre disputas de terras no estado.

Assim, um dos suspeitos de venda de decisões sobre conflitos fundiários é o desembargador Marcos José de Brito Rodrigues. Ele é chamado de “o Gordo” pelos investigados, segundo a PF.

Ainda conforme a publicação, em um dos casos apurados, os vendedores de duas fazendas em Rochedo (MS) pedem a reintegração de posse de suas propriedades.

Isso após tomarem um calote de R$ 2,6 milhões de dois compradores, Lauro Henrique Fenner e Paulo Ricardo Fenner, nos pagamentos.

Então, na primeira instância, em 2018, a Justiça desfez a venda para que os antigos proprietários, que ficaram sem receber, voltassem a ter a posse da fazenda.

Com isso, os Fenner depois entraram com um recurso, e o relator do caso foi Marcos José de Brito Rodrigues.

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Foto: divulgação