Para Pedro Parente, carestia da gasolina não está na Petrobrás

Publicado em: 28/02/2018 às 15:32 | Atualizado em: 28/02/2018 às 15:32

O presidente da Petrobrás, Pedro Parente, disse, nestas quarta-feira (28), que a resposta para o preço alto dos combustíveis no Brasil não está na estatal.

O executivo participou de um seminário sobre o setor petrolífero, na Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta quarta-feira (28) e disse que a empresa pratica uma política de preços semelhante à de outros países.

“[Para] A questão do preço caro do combustível, a resposta não está na Petrobrás. Porque, se estamos praticando um preço cuja referência é internacional, por definição, não é um preço injusto”, argumentou Parente. “Se nas bombas a gente tem um preço que é um múltiplo do preço da Petrobrás, se na gasolina o preço é menos do que um terço do que em média acontece nas bombas, o problema não é a Petrobrás”.

A política de preços, na avaliação de Parente, é importante para que a Petrobrás possa “lidar com as importações” e garantir sua participação no mercado brasileiro.

 

Redução da dívida

Parente disse a jornalistas que a situação do endividamento da empresa teve uma grande redução e citou o plano de chegar a 2022 com um nível comparável às melhores companhias petrolíferas do mundo.

“Isso é bom. A gente já andou uma parte, mas não chegou lá ainda. A gente não pode achar que o problema está resolvido”.

No último balanço divulgado pela estatal, referente ao terceiro trimestre do ano passado, o endividamento somava cerca de US$ 87 bilhões.

“Ninguém pode olhar para uma dívida dessa e achar que a situação da empresa está resolvida”, ponderou o executivo.

Fonte: Agência Brasil

 

Foto: EBC