Fraudes no Amapá: delação do ’Rei do Lixo’ pode criar ‘nova Lava Jato’
A chefe de gabinete de um dos políticos influentes, o senador Davi Alcolumbre (União-AP), também aparece nas investigações.

Ednilson Maciel, da Redação do BNC Amazonas
Publicado em: 17/12/2024 às 10:55 | Atualizado em: 17/12/2024 às 11:03
Acusado de liderar um esquema de fraudes em licitações públicas com recursos de emendas parlamentares, delação premiada do empresário Marcos Moura poderá criar “nova Lava Jato”.
Preso na semana passada, o “Rei do Lixo”, como é conhecido o empresário, teve um acordo oferecido pela Polícia Federal para colaborar na investigação.
Por que “nova Lava Jato”?
É devido a abrangência política do esquema. Conforme comentaram reservadamente, investigadores e até integrantes do governo federal. Como informa a CNN Brasil.
Sobretudo, o “Rei do Lixo” é muito próximo do ex-prefeito de Salvador ACM Neto, que o indicou para integrar o diretório nacional do União Brasil.
Ainda segundo a publicação, em outro flanco, a chefe de gabinete de outro político influente, o senador Davi Alcolumbre (União-AP) também aparece nas investigações.
Além disso, em uma conversa entre empresários que lideram o esquema de fraudes nas licitações, Ana Paula Magalhães Lima é apontada no relatório da PF como “Ana Paula Davi”.
Ou seja, em provável referência a Alcolumbre.
Assim sendo, a PF suspeita que ela facilitava o processo de liberação de emendas.
Leia mais em CNN Brasil.
Leia mais
O ‘Rei do Lixo’, a assessora de Alcolumbre e as fraudes no Amapá
Foto: reprodução/Instagram