Por plano do golpe, Polícia Federal prende general Braga Netto no RJ

Ex-ministro da Defesa e ex-candidato a vice de Jair Bolsonaro na chapa de 2022 é alvo do inquérito que investiga um plano de golpe

Minuta do golpe: general 'tira da reta' e deixa bomba com Bolsonaro

Mariane Veiga, da Redação do BNC Amazonas

Publicado em: 14/12/2024 às 06:46 | Atualizado em: 14/12/2024 às 07:44

Alvo do inquérito que investiga um plano de golpe de Estado, o general Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e ex-candidato a vice de Jair Bolsonaro na chapa de 2022, foi preso pela Polícia Federal na manhã deste sábado, no Rio de Janeiro.

Os mandados de prisão preventiva e busca e apreensão foram expedidos pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. O militar é um dos 37 indiciados pela PF.

Preso em Copacabana, o ex-ministro ficará sob custódia do Exército. A PF também cumpre dois mandados de busca e apreensão e uma medida cautelar contra “indivíduos que estariam atrapalhando a livre produção de provas”.

Segundo investigação, Braga Netto atuava como chefe do grupo que planejou uma intervenção militar.

Dessa maneira, ele teria aprovado e financiado um plano para matar o presidente Lula da Silva (PT), seu vice Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes.

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Confira a nota da PF

A Polícia Federal cumpre, na manhã deste sábado (14/12), mandados judiciais expedidos pelo Supremo Tribunal Federal em face de investigados no inquérito que apurou a tentativa de golpe de Estado para impedir a posse do governo legitimamente eleito em 2022.

Estão sendo cumpridos um mandado de prisão preventiva, dois mandados de busca e apreensão e uma cautelar diversa da prisão contra indivíduos que estariam atrapalhando a livre produção de provas durante a instrução processual penal.

As medidas judiciais têm como objetivo evitar a reiteração das ações ilícitas.

Coordenação-Geral de Comunicação Social da Polícia Federal

Com informações do UOL.

Foto: Marcello Casal/Agência Brasil