PF prende organização criminosa que queria matar Lula, Alckmin e Moraes
Os investigados são, em sua maioria, militares com formação em Forças Especiais (FE), os chamados "kids pretos".

Ednilson Maciel, da Redação do BNC Amazonas
Publicado em: 19/11/2024 às 07:48 | Atualizado em: 19/11/2024 às 08:24
A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã de hoje (19), uma operação para desarticular a organização criminosa suspeita de ter planejado a execução de Lula da Silva e Geral Alckmin.
Tratava-se, portanto, de um golpe de Estado para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), eleito nas eleições de 2022, e restringir a atuação do Poder Judiciário.
Segundo o portal Terra, os agentes da PF cumpriram cinco mandados de prisão preventiva, três mandados de busca e apreensão.
Assim como 15 medidas cautelares diversas de prisão nos Estados do Rio de Janeiro, Goiás, Amazonas e no Distrito Federal. O Exército Brasileiro também acompanhou a operação.
Dessa forma, os agentes da PF cumpriram cinco mandados de prisão preventiva, três mandados de busca e apreensão e 15 medidas cautelares diversas de prisão nos Estados do Rio de Janeiro, Goiás, Amazonas e no Distrito Federal. O Exército Brasileiro também acompanhou a operação.
Conforme a corporação, os investigados são, em sua maioria, militares com formação em Forças Especiais (FE), os chamados “kids pretos”.
De acordo com o Blog da Camila Bomfim, da TV Globo, foram presos:
Quatro militares do Exército ligados às FE: o general de brigada Mario Fernandes (na reserva); o tenente-coronel Helio Ferreira Lima; o major Rodrigo Bezerra Azevedo; e o major Rafael Martins de Oliveira.
Um policial federal: Wladimir Matos Soares.
De acordo com a emissora, os militares estavam no Rio de Janeiro, onde participavam da missão de segurança da reunião de líderes do G20.
Dessa maneira, o grupo é suspeito de planejar, coordenar e executar ações ilícitas nos meses de novembro e dezembro de 2022.
Ainda segundo a publicação, um dos planos, chamado de ‘Punhal Verde e Amarelo’ e que seria executado no dia 15 de dezembro de 2022.
Ou seja, era voltado ao homicídio dos candidatos eleitos à Presidência, Lula, e Vice-Presidência da República, Geraldo Alckmin (PSB).
Também estavam no planejamento a prisão e execução de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), que vinha sendo monitorado continuamente, caso o Golpe de Estado fosse consumado.
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Foto: Fabio Pozzebom/Agência Brasil