Aprovado projeto de Lins de campanhas informativas sobre unidades de saúde
Projeto de lei busca informar a população sobre o uso correto das unidades de saúde para melhorar o atendimento no Amazonas.

Adrissia Pinheiro
Publicado em: 12/11/2024 às 10:08 | Atualizado em: 12/11/2024 às 18:58
A Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE-AM) aprovou projeto de lei do deputado estadual George Lins (União Brasil), que cria campanhas informativas para a população.
O objetivo é conscientizar sobre o uso adequado das unidades de saúde. A iniciativa visa otimizar o atendimento nas unidades e reduzir a sobrecarga nos hospitais.
O projeto, portanto, prevê uma campanha para orientar os cidadãos sobre quais unidades de saúde procurar, conforme a complexidade dos sintomas. Dessa forma, evita-se o congestionamento dos hospitais.
Além disso, a medida busca garantir um atendimento mais rápido e eficiente, principalmente em casos de emergência, contribuindo, assim, para melhorar o fluxo nas unidades de saúde do estado.
“Quando conscientizamos a população sobre a importância de buscar a atenção primária para sintomas leves, contribuímos para um sistema de saúde mais acessível e eficiente. Isso reduz a pressão sobre as emergências e melhora o atendimento para quem realmente precisa de cuidados urgentes”, disse Lins.
Hospitais, órgãos públicos, organizações não governamentais, associações profissionais e outras entidades, por sua vez, deverão implementar a campanha em parceria, com o objetivo de atingir o máximo de pessoas.
De acordo com o parlamentar, as unidades básicas de saúde (UBS) poderiam resolver muitos dos casos que, atualmente, chegam às emergências.
“A falta de informação leva a um congestionamento das emergências com casos de baixa complexidade, o que atrasa o atendimento de pacientes graves e sobrecarrega o sistema. Com essa campanha, queremos minimizar esse problema e promover um fluxo mais adequado nos atendimentos”.
Dados de atendimento
Dados da Secretaria de Saúde (SES-AM) mostram que, entre janeiro e julho deste ano, os seis hospitais e prontos-socorros da capital atenderam 308.316 pacientes, dos quais 41,15% apresentavam emergências de baixa complexidade, casos tratáveis nas UBS.
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Foto: Leandro Castro/divulgação