ALE-AM aprova projeto de Mayara sobre crianças com obesidade
Projeto prevê protocolo de atendimento a crianças e adolescentes com obesidade e síndrome metabólica pediátrica

Mariane Veiga, da Redação do BNC Amazonas
Publicado em: 08/11/2024 às 17:00 | Atualizado em: 08/11/2024 às 21:26
A Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE-AM) aprovou nesta semana o projeto de lei 768/2023, de autoria da deputada Mayara Pinheiro (Republicanos).
O projeto institui um protocolo de atendimento ambulatorial específico ao tratamento da obesidade e síndrome metabólica pediátrica.
Isso deve ocorrer em todos os centros de Atenção Integral à Criança (Caic)) e unidades de saúde que oferecem atendimento regular de médicos endocrinologistas.
O projeto seguirá para sanção do governador Wilson Lima.
Segundo Mayara, a iniciativa surge em resposta a um cenário alarmante. De acordo com o Atlas Mundial da Obesidade 2023, até um terço das crianças e adolescentes brasileiros poderá enfrentar a obesidade até 2035.
Desse modo, torna o problema uma questão de saúde pública já reconhecida pelo ministério. Ainda, de acordo com a parlamentar, que é médica, a prevalência da síndrome metabólica na infância e adolescência, associada ao aumento da obesidade, também eleva os riscos de doenças cardiovasculares e diabetes na vida adulta.
Tratamento multidisciplinar
O protocolo aprovado, no projeto, enfatiza a importância de um tratamento multidisciplinar, destacando o papel essencial do acompanhamento a longo prazo por endocrinologistas.
Esses especialistas são responsáveis por avaliar o impacto do ganho de peso na saúde, investigar suas causas e identificar possíveis comorbidades por meio de exames detalhados.
Prevenção
“Precisamos agir de forma preventiva e eficaz. A obesidade é uma doença crônica, que requer acompanhamento contínuo e tratamento adequado, principalmente na infância e adolescência, onde podemos evitar que complicações mais graves se desenvolvam na vida adulta”.
Ainda, na avaliação da deputada, é fundamental proporcionar às crianças e jovens o acesso a um tratamento digno e especializado, pois, isso refletirá diretamente em uma melhor qualidade de vida e em um futuro mais saudável.
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Foto: divulgação