Novo de Maria do Carmo desiste de questionar nova eleição de Cidade
Partido da candidata derrotada nas eleições em Manaus diz que a nova eleição é "justa e democrática"

Antônio Paulo, do BNC Amazonas em Brasília
Publicado em: 30/10/2024 às 21:41 | Atualizado em: 31/10/2024 às 09:24
O partido Novo não vai questionar, no Supremo Tribunal Federal (STF), a nova eleição do deputado Roberto Cidade (União Brasil) a presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE-AM) de 2025 a 2026. Assim como da mesa diretora da casa legislativa.
A legenda, da candidata a vice-prefeita de Manaus Maria do Carmo, derrotada com o deputado Alberto Neto (PL), é autora da ação direta de inconstitucionalidade (7.713/DF).
Dessa forma, a ação do Novo questionou, no Supremo, a antecipação em 2023 da reeleição de Cidade para o biênio 2025-2026. E, na última segunda-feira (28), o ministro do STF Cristiano Zanin anulou a eleição da mesa diretora da ALE-AM ocorrida em abril do ano passado.
Por outro lado, Cidade e os demais 23 deputados estaduais, cumprindo a liminar, em decisão monocrática de Zanin, realizou nova eleição da mesa para o próximo biênio neste dia 30 de outubro.
No entanto, o plenário do Supremo ainda deverá se reunir para julgar o mérito da ação 7.713.
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Sem questionamento
Por conta disso, o BNC Amazonas procurou a direção do partido Novo para saber se ia recorrer novamente à Justiça para questionar a eleição de Cidade e da mesa diretora da ALE-AM ocorrida hoje.
Mas, a manifestação da legenda de Maria do Carmo foi a seguinte:
“A Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), movida pelo Executiva Nacional do partido Novo, tinha como objetivo zelar pela transparência do pleito para presidência da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas. Por isso, tendo exemplo do que foi feito em outros Estados, moveu a medida contra a antecipação da eleição, que reconduziria o deputado estadual Roberto Cidade (União) pela terceira vez ao cargo de presidente. Portanto, a realização de uma nova eleição, este ano, é processo justo e democrático e, neste caso, não há motivo para questionar seu resultado”.
Foto: Hudson Fonseca/Aleam