Navio para dragagem do rio Amazonas já está em Manaus
O navio Lindway chegou a Manaus e será inspecionado antes de iniciar os trabalhos.

Diamantino Junior
Publicado em: 13/10/2024 às 12:53 | Atualizado em: 14/10/2024 às 08:53
O navio-draga Hopper Lindway, que realizará a dragagem do rio Amazonas, no trecho de 200 quilômetros entre a foz do rio Madeira e a Costa do Tabocal, em Itacoatiara, chegou a Manaus neste sábado (12/10). O processo de admissão temporária pela Receita Federal e a vistoria da Marinha estão previstos para esta segunda-feira (14/10). O navio que partiu do porto de Norfolk, nos Estados Unidos, em 21 de setembro, e completou a viagem em 21 dias.
Após as formalidades, o Lindway seguirá para Itacoatiara, onde iniciará a dragagem dos dois trechos considerados mais desafiadores para o transporte de cargas destinadas à Zona Franca de Manaus (ZFM). A operação, conduzida pela DTA Engenharia, contratada por R$ 118,9 milhões, deverá ser concluída em 45 dias.
Prioridades
Essas localidades, atingidas pela vazante acelerada dos rios do estado, são as primeiras atendidas pelo plano de dragagem do rio Amazonas, cujos contratos foram assinados pelo governo federal, via Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério de Portos e Aeroportos, no início de setembro.
Conforme o contrato para dragagem dos trechos de 200 quilômetros entre Manaus e Itacoatiara, com a empresa DTA Engenharia, o investimento é de R$ 92,8 milhões. Somada à dragagem do rio Solimões, cujo contrato foi assinado no último dia 19, esse valor salta para R$ 500 milhões, segundo o governo.
O período estimado desse serviço é de cinco anos.
“Agora nós temos um planejamento estratégico para os próximos cinco anos que vai ajudar no escoamento da produção dos nossos rios”, afirmou o ministro Sílvio Costa.
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De acordo com o Dnit, o rio Madeira já tem um plano anual de dragagem em andamento desde 2017 e que estará em operação até dezembro deste ano com escavação, carga, transporte e descarga do material dragado para manter a profundidade do canal de navegação.
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Foto: reprodução