Amazônia: aviação da Marinha é destaque na operação ianomâmi

A ação já resulta em apreensões, multas e inutilização de pistas de pouso e equipamentos

Mariane Veiga

Publicado em: 02/10/2024 às 22:57 | Atualizado em: 03/10/2024 às 15:11

Em quase seis meses, a segunda fase da Operação Catrimani, das Forças Armadas, é destaque por causar um prejuízo de R$ 214 milhões ao garimpo ilegal na terra indígena ianomâmi, em Roraima.

Para o sucesso da missão, que resulta em apreensões, multas e inutilização de pistas de pouso e equipamentos, o trabalho de aviadores tem sido imprescindível, já que em algumas áreas o acesso só é possível com o emprego de aeronaves, entre as quais os helicópteros da Marinha do Brasil. 

O apoio no combate ao crime organizado é apenas uma das muitas atribuições da aviação naval na região da Amazônia.

“Nós costumamos operar bastante com o pessoal do [Programa] Calha Norte, por exemplo, em projetos de desenvolvimento social em cidades de difícil acesso, com obras de infraestrutura portuária, construção de pontes, escolas, postos de saúde. Também somos bastante empregados em combate a incêndios aqui na Região Amazônica”, explica o Chefe do Departamento de Operações do 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral do Norte (EsqdHU-41), o Capitão Anderson de Oliveira Bragagnolo.

Segundo as Forças Armadas, os militares são treinados para situações extremas, como incêndios florestais, em que a visibilidade é prejudicada pelo excesso de fumaça.

“No ano passado, nós fomos empregados tanto na reserva de Tapajós-Arapiuns, que fica próximo de Santarém, no Pará, quanto no combate aos incêndios que estavam ocorrendo na reserva do lago Piratuba, ali no estado de Amapá”, lembra Bragagnolo.

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