Eneva investe R$ 258 milhões no Amazonas e foca no meio ambiente

A Eneva, maior operadora privada de gás natural em terra do Brasil e geradora integrada de energia, em 2023, investiu R$ 258 milhões em compras no Amazonas.

A companhia também pagou R$ 4,3 milhões em royalties ao Governo do Estado, recursos que, de acordo com a Eneva, são revertidos em benefícios da população local.

Com investimentos totais no Amazonas, na ordem de R$ 6 bilhões, a Eneva explora gás natural em Silves e Itapiranga, no complexo do Azulão.

Dessa forma, os dados constam do Relato Integrado 2023, o relatório de sustentabilidade da companhia, divulgados nesta sexta-feira (5), que está na sua segunda edição.

“Tais investimentos estão garantindo o desenvolvimento da economia e impactando positivamente a vida dos moradores da região”, afirma o documento.

De acordo com o relatório, três diretrizes guiam a empresa na trajetória ESG, um conjunto de padrões e boas práticas que visa definir se uma empresa é socialmente consciente, sustentável e corretamente gerenciada.

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Isso para atingir a sua visão de oferecer as melhores soluções de energia para uma transição energética responsável e segura até 2030.

Assim, a Eneva diz estar empenhada na redução de emissões de gases do efeito estufa (CO²), no avanço com o progresso social e a contribuição para a consolidação de áreas protegidas na Amazônia Legal.

Diante dessa compreensão e do papel que representa dentro das comunidades locais, a Eneva afirma que investiu R$ 4 milhões, em 2023, em projetos de responsabilidade socioambiental no Amazonas, guiada pelo Índice de Progresso Social (IPS) dos municípios onde atua.

E ainda com a priorização de três causas principais: fomento à sociobioeconomia, educação e inserção produtiva no mercado de trabalho e empoderamento feminino.

Desde 2020, a Eneva já investiu mais de R$ 2 milhões no projeto Elas Empreendedoras

Proteção da Amazônia

Em seu relato integrado, a Eneva afirma que, nos últimos anos, ao implementar sua estratégia de descarbonização, garantiu uma redução de 26% na intensidade das emissões de gases de efeito estufa em suas operações em 2023.

Além disso, a empresa diz estar realizando investimentos na restauração de áreas degradadas no Amazonas. Um dos programas apoiados pela companhia é o de desenvolvimento e expansão de sistemas agroflorestais (SAFs), projeto desenvolvido em parceria técnica com a Embrapa e Instituto Belterra, na região do Azulão, no interior do Amazonas.

O programa, que atualmente tem 98 associados, fomenta ações de produção agrícola, manejo e conservação dos recursos naturais, impulsionando as aptidões socioeconômicas da região por meio da economia da floresta em pé.

Biodiversidade

Em relação à biodiversidade, a Eneva já investiu mais de R$ 5 milhões na iniciativa “Floresta Viva”, em parceria com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento), para restauração ecológica de 400 hectares. Isso que equivale a 560 campos de futebol de áreas degradadas de floresta amazônica. E ainda a implantação de sistemas agroflorestais em quatro unidades de conservação no Amazonas.

“Os projetos estão inseridos no compromisso da Eneva em contribuir para conservar e reabilitar o bioma amazônico em áreas degradadas, sempre com um aspecto social muito importante: o de capacitação e criação de cadeias produtivas que possam gerar renda e oportunidade de emprego para as comunidades locais” destaca Flávia Heller, diretora-executiva de Estratégia e ESG da Eneva.

Reconhecimento internacional

Segundo Heller, a Eneva foi reconhecida por importantes indicadores de sustentabilidade em 2023. A companhia passou a integrar, pela primeira vez, a carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) B3.

Além disso, conquistou o selo ouro no Programa Brasileiro GHG Protocol pelo terceiro ano consecutivo, e foi finalista do Platts Global Energy Awards 2023, na categoria Deal of The Year – Strategic, pelo reconhecimento às ações e inovações de empresas e indivíduos no setor de energia.

*Com informações da assessoria da Eneva

Fotos: Eneva/divulgação