Táxi aéreo em Manaus era fachada para ex-major PM traficante lavar dinheiro

Para a Polícia Federal, não há dúvidas de que o narcotraficante é o real proprietário da Manaus Aerotáxi

Ferreira Gabriel

Publicado em: 28/06/2024 às 11:30 | Atualizado em: 28/06/2024 às 11:30

Dois empresários, alvos da Operação Catrapo II em Manaus, atuavam diretamente em um esquema de lavagem de dinheiro ligado a um dos maiores narcotraficantes do mundo.

Os envolvidos eram donos “de fachada” de uma empresa de táxi aéreo utilizada na operação fraudulenta.

A operação foi deflagrada na terça-feira (26) pela Polícia Federal (PF) no Amazonas, Mato Grosso, Ceará, Minas Gerais, Santa Catarina e São Paulo, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa responsável por traficar grandes quantidades de cocaína para a Europa.

Segundo as investigações, o líder da organização é o ex-major da Polícia Militar (PM), Sérgio Roberto de Carvalho, apontado pelo Departamento de Narcóticos dos Estados Unidos (DEA) como um dos maiores narcotraficantes do mundo. Carvalho está preso na Bélgica desde 2022.

Para a Polícia Federal, não há dúvidas de que o narcotraficante é o real proprietário da Manaus Aerotáxi, principal empresa do segmento no Norte do Brasil, utilizada para lavar dinheiro do crime e que tinha os dois empresários presos na operação como “laranjas”.

Na quinta-feira, foram cumpridos mandados de busca e apreensão no local. Por ordem da Justiça, a empresa foi fechada e todas as aeronaves, cerca de dez, foram sequestradas.

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Foto: Divulgação/PF

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