PF sugere investigar Michelle por gastos no cartão corporativo

A Polícia Federal (PF) está prestes a concluir o inquérito sobre as joias e artefatos de luxo que Jair Bolsonaro adquiriu durante seu governo. Nos próximos dias, o relatório será enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), junto com uma lista de novas frentes de investigação que os policiais acreditam ser necessárias. Uma das frentes sugeridas pela PF envolve a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

A PF quer esclarecer se Michelle fez uso ilegal do cartão corporativo da Presidência da República.

Existem indícios de que despesas pessoais da ex-primeira-dama e de seus familiares foram pagas com os cartões da Presidência.

Em 2023, uma reportagem do colunista Rodrigo Rangel e da repórter Sarah Téofilo, publicada no Metrópoles, revelou que o cartão foi usado irregularmente para pagar o cartão de crédito de uma amiga de Michelle, o qual era utilizado pela ex-primeira-dama.

Apesar dessas revelações, o colunista do Metrópoles Paulo Cappelli informou que Michelle Bolsonaro não será indiciada pela PF no inquérito das joias.

Os delegados e agentes responsáveis pelo caso não encontraram provas de que ela tenha agido para ficar com os objetos ou que tenha participado de sua venda.

Este desdobramento coloca em foco a necessidade de uma investigação mais aprofundada sobre o uso dos cartões corporativos e o potencial envolvimento de Michelle Bolsonaro em práticas ilegais.

A Polícia Federal, ao sugerir essas novas frentes de investigação, busca esclarecer todas as circunstâncias e responsabilidades envolvidas.

Leia mais

Michelle Bolsonaro segue passos do marido e espalha fake news

Com o envio do relatório ao STF, espera-se que novas ações sejam tomadas para garantir a transparência e a responsabilidade no uso dos recursos públicos, especialmente em posições de alto escalão como a da Presidência da República.

O caso continua a atrair atenção, e a sociedade aguarda desdobramentos que possam trazer maior clareza sobre os eventos ocorridos durante o governo de Jair Bolsonaro.

Leia mais no Metrópoles

Foto: fotospúblicas