Brasileiro que luta pela Ucrânia é morto pela ‘segunda vez’ pelos russos

Sua morte eleva para cinco os brasileiros que atuam na guerra do lado ucraniano que perderam a vida no campo de batalha

Ferreira Gabriel

Publicado em: 21/02/2024 às 15:31 | Atualizado em: 21/02/2024 às 15:33

Em novembro do ano passado, o brasileiro Max Panavo, ex-policial militar de São Paulo, foi dado como morto na guerra Rússia x Ucrânia.

Era uma notícia falsa, embora ele tenha sido gravemente ferido pela artilharia russa durante um combate em que seus companheiros morreram. Panovo foi internado e passou por duas cirurgias para retirar estilhaços do corpo.

Ele integra as forças armadas ucraniana desde o início do conflito, em 2022, sendo o brasileiro mais antigo na legião estrangeira de defesa do país. 

Neste dia 21, contudo, sua morte foi confirmada. Ele teria sido vítima de ataque de drone kamikaze das forças da Rússia na localidade de Adviivka. Veja a notícia do canal Mundo em Revolução no YouTube

Panavo costumava postar nas redes sociais ações da guerra e por isso ficou conhecido dos internautas.

Sua morte eleva para cinco os brasileiros que atuam na guerra do lado ucraniano que perderam a vida no campo de batalha. Entre eles, um jovem de 23 anos, Júlio César Soeiro, natural de Rondônia, no norte do Brasil.

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Indenização

Conforme o portal UOL, a legislação ucraniana garante que combatentes mortos durante a guerra têm direito a uma indenização de US$ 400 mil, o equivalente a cerca de R$ 2 milhões. 

Um decreto foi assinado pelo governo ucraniano, no início da invasão russa, em fevereiro de 2022, para garantir “a proteção social e legal” aos parentes de militares mortos em combate.

Foto: reprodução/vídeo Instagram