Empresários da Havan e Tecnisa aparecem no plano golpista de Bolsonaro

Em delação homologada pela Polícia Federal, Mauro Cid citou papel de empresários em plano para evitar a posse de Lula

Ferreira Gabriel

Publicado em: 15/02/2024 às 12:13 | Atualizado em: 15/02/2024 às 12:13

Em delação homologada pela Polícia FederalMauro Cid apontou a participação de empresários em um plano não concretizado para evitar a posse de Lula após o segundo turno.

O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro disse que Luciano Hang, dono da Havan, e Meyer Nigri, fundador da Tecnisa, pressionaram o então presidente Bolsonaro a fazer com que o Ministério da Defesa produzisse um relatório “mais duro” sobre o processo eleitoral de modo a “virar o jogo”. A conversa, segundo Cid detalhou à PF, teria ocorrido em novembro.

A delação do tenente-coronel também complica o deputado federal Eduardo Pazuello (PL-RJ), que, segundo Cid, seria um dos parlamentares que teriam se posicionado a favor de um golpe de Estado.

Em 11 de janeiro de 2023, após a posse de Lula, Luciano Hang fez uma postagem desejando sorte ao presidente eleito e repudiando as depredações nas sedes dos Três Poderes.

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