Há dois anos fora, ex-chefe da Abin de Bolsonaro ainda acessava dados
O uso indevido da Abin teria ocorrido quando o órgão era chefiado por Ramagem.

Ednilson Maciel, da Redação do BNC Amazonas
Publicado em: 26/01/2024 às 15:56 | Atualizado em: 26/01/2024 às 16:01
Mesmo há dois anos fora da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), o ex-diretor Alexandre Ramagem (PL-RJ) acessava dados usados do órgão.
Conforme a Polícia Federal, ficou com um telefone celular e um notebook que seriam da agência.
Segundo o g1, os aparelhos estavam entre os objetos apreendidos nos endereços de Ramagem.
Nesse sentido, ele é suspeito de espionar opositores do governo Bolsonaro.
Já a Abin alega que Ramagem perdeu o acesso ao sistema da agência em março de 2022, quando deixou o cargo para concorrer à Câmara dos Deputados e se elegeu pelo PL.
Como resultado da operação da Pf, nos endereços do deputado, foram apreendidos quatro computadores, seis celulares e 20 pen drives.
Assim, nesta quinta-feira, a PF cumpriu 21 mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro, em Minas Gerais e Brasília.
Portanto, um deles, na Câmara, no gabinete do deputado.
Sobretudo, o uso indevido da Abin teria ocorrido quando o órgão era chefiado por Ramagem.
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Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil