Caso Marielle: delação premiada do matador é especulação, diz Dino
Ministro da Justiça se referiu que não existe neste momento o processo formal da delação

Ferreira Gabriel
Publicado em: 24/01/2024 às 09:41 | Atualizado em: 24/01/2024 às 09:42
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, lamentou na terça-feira (23) a existência de “especulações” sobre as investigações da morte da ex-vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes.
“Eu não tenho informações sobre o inquérito policial, porque os delegados que conduzem têm autonomia técnica”, disse Dino em entrevista à GloboNews. Porém, segundo o ministro, “seguramente” não há, neste momento, um ato processual que confirme um acordo de delação premiada entre Ronnie Lessa –ex-policial acusado de matar Marielle– e a PF (Polícia Federal).
“O que eu creio que há, infelizmente, são especulações. Especulações que, às vezes, são irresponsáveis. Às vezes, são especulações interesseiras de quem quer, de algum modo, embaraçar ou macular o trabalho investigativo”, declarou Dino. “Há uma expectativa geral, mas não há neste momento algo que confirme isso e, ao mesmo tempo, não há prazo.”
Uma reportagem publicada pelo jornal O Globo afirma que Ronnie Lessa teria fechado um acordo de delação com a PF. Na 3ª feira (23.jan), o site de notícias The Intercept noticiou que Lessa teria apontado como um dos mandantes o conselheiro do TCE-RJ (Tribunal de Contas do Rio de Janeiro) Domingos Brazão, que já era um dos suspeitos do caso.
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Foto: BNC Amazonas