Ensino superior: novo Ciesa marca volta de Waldery Areosa

A empresa tem 40 cursos aprovados pelo Conselho Federal de Educação, vinculado ao Ministério da Educação

Ferreira Gabriel, da Redação do BNC Amazonas

Publicado em: 12/01/2024 às 15:18 | Atualizado em: 12/01/2024 às 15:18

Após 13 anos de ausência do mercado privado do ensino superior no Amazonas, o professor e empresário Waldery Areosa está de volta neste dia 12. Às 16h ele inaugura, em Manaus, o novo Centro Universitário de Ensino Superior do Amazonas (Ciesa).

A universidade vai funcionar à avenida Joaquim Nabuco, no centro da capital.

O Ciesa, criado em 1976, foi adquirido por Areosa no ano passado. A empresa tem 40 cursos aprovados pelo Conselho Federal de Educação, vinculado ao Ministério da Educação.

Conforme Areosa, 19 cursos serão ativados imediatamente. Todos presenciais.

“Hoje o ensino enveredou por um caminho muito complicado. Se você pega um menino da 3ª à 5ª séries do ensino primário, aumentar a idade dele, ele faz o supletivo, passa no vestibular, e é capaz de se formar”, disse o empresário.

Para corrigir esse problema, segundo ele, o ensino no Ciesa será todo presencial.

“Não teremos esse tipo de problema. Nosso ensino será todo presencial. Vestibular presencial, aulas presenciais, provas presenciais”.

De acordo com o empresário, o Ciesa vai oferecer um ambiente revitalizado, para proporcionar uma experiência de aprendizado envolvente e eficiente.

O Ciesa reabre com dois prédios: um para o curso de direito, mestrado e doutorado e outro para cursos da área tecnológico e as demandas futuras.

“Destacam-se as salas de aula inovadoras em formato de auditório, com capacidade para até 50 acadêmicos, equipadas com telas interativas e poltronas ergométricas. [Haverá ainda] central de relacionamento, sala dos professores, sala de estudo silenciosa e biblioteca com acervo diversificado”.

Areosa afirmou que a proposta do Ciesa foca no tripé business management tools, soft skills e integração em incubadoras de negócios.

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Perfil do empresário

A experiência de Areosa começou com a educação, aos 21 anos de idade, quando fundou o cursinho de pré-vestibular Einstein, que veio a se tornar referência em aprovação de candidatos às vagas da então Universidade do Amazonas (UA), hoje Universidade Federal do Amazonas (Ufam), por várias décadas.

Em seguida, o Einstein fez parceria com o Objetivo (São Paulo) e ingressou no ensino fundamental e no ensino médio, com a criação do colégio Objetvo, em 1988.

Em 1994, Areosa aprovou no MEC as faculdades Objetivo, transformadas em Centro Universitário do Norte (Uninorte), em 2004.

O Uninorte chegou a ter 15 prédios, 50 cursos e 35 mil alunos.

No meado desta década de 10, o Uninorte foi adquirido pela empresa norte-americana Lauriate Education.

No acordo de venda, Areosa se comprometeu em ficar fora dos investimentos em ensino superior por ao menos dez anos.

No período do cumprimento dessa cláusula contratual, ele atuou no colégio Seculus, que atende a alunos do pré-escolar ao ensino médio em tempo integral na área de formação tecnológica.

Com o Ciesa, o professor amazonense da costa da Paciência (Iranduba) promete revolucionar, novamente, o ensino superior privado no Amazonas, por meio dos cursos voltados às mudanças socioculturais e tecnológicas.

Fotos: divulgação