Vaquinha para tratamento do filho de Bruno chega R$ 1,7 milhão
Vaquinha virtual para tratamento do filho do indigenista Bruno Pereira está perto da meta de R$ 2 milhões para custear medicamento contra câncer.

Diamantino Junior
Publicado em: 06/01/2024 às 19:36 | Atualizado em: 08/01/2024 às 07:02
A vaquinha virtual para custear o tratamento contra um câncer do filho do indigenista Bruno Pereira, assassinado em 5 de junho de 2022, já soma mais de R$ 1,7 milhão. A meta é R$ 2 milhões.
O pequeno Pedro, de 5 anos, foi diagnosticado com um neuroblastoma estágio 4, um tumor que afeta o sistema nervoso simpático.
Ele faz quimioterapia em um hospital público há cinco meses, mas a expansão do tumor pode ser evitada com um medicamento de alto custo que não é oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
O objetivo é alcançar a meta de R$ 2 milhões para que Pedro possa iniciar o tratamento com o medicamento.
Morte de Bruno
Bruno Pereira, um indigenista brasileiro, foi assassinado em 5 de junho de 2022, no Vale do Javari, no extremo-oeste do Amazonas. Ele estava acompanhado do jornalista britânico Dom Phillips, que também foi morto.
Os dois homens estavam em uma expedição na região, que tem forte presença do garimpo ilegal e do tráfico de drogas. Segundo a Polícia Federal (PF), eles foram baleados e esquartejados.
Bruno Pereira era um defensor dos direitos indígenas e trabalhava na Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) há mais de dez anos. Ele era conhecido por sua luta contra o garimpo ilegal e o tráfico de drogas na Amazônia.
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O assassinato de Bruno Pereira e Dom Phillips causou indignação no Brasil e no mundo. O caso foi considerado um ataque à liberdade de imprensa.
A Polícia Federal identificou três suspeitos pelo crime: Amarildo da Costa Oliveira, o “Pelado”, seu irmão Oseney da Costa de Oliveira, o “Dos Santos”, e Jeferson da Silva Lima, o “Pelado da Dinha”. Os três estão presos.
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Foto: reprodução