8 de janeiro: Exército e Marinha finalizam investigação

Exército e Marinha divulgam conclusões de sindicâncias internas sobre atos golpistas, revelando ausência de indícios criminais e aplicação de punições disciplinares.

Diamantino Junior

Publicado em: 06/01/2024 às 09:40 | Atualizado em: 06/01/2024 às 09:40

Nesta sexta-feira (05/1), o Exército Brasileiro comunicou que as sindicâncias internas referentes aos atos golpistas de 8 de janeiro concluíram não haver indícios de crime nos casos investigados.

Além disso, revelou que duas punições disciplinares foram aplicadas a militares envolvidos, relacionadas a transgressões disciplinares na conduta e procedimentos adotados durante a ação no Palácio do Planalto.

O Exército informou ter instaurado quatro inquéritos policiais militares e outros quatro processos administrativos para investigar possíveis crimes ou desvios de conduta de militares.

Após a conclusão dos inquéritos, os casos foram encaminhados à justiça militar, que resultou na condenação de um coronel da reserva do Exército.

Por sua vez, a Marinha comunicou a instauração de procedimentos administrativos contra três militares: um oficial reformado, flagrado em frente ao Congresso em registro fotográfico; um praça reformado, previamente detido pela Polícia Militar do Distrito Federal, mas com a denúncia arquivada pela justiça militar; e uma praça da reserva, também detida pela PM, que responde em liberdade provisória como ré em ação no Supremo Tribunal Federal (STF).

O Exército reforçou seu compromisso com a legalidade e transparência na divulgação de informações à sociedade e na luta contra a desinformação. Enquanto isso, a Marinha afirmou orientar sua conduta pela estrita observância da legislação, valores éticos e transparência. Até o encerramento desta reportagem, a Força Aérea não havia se manifestado sobre o assunto.

Foto: divulgação