Cid diz à PF que Carlos Bolsonaro comandava gabinete do ódio
O depoimento de Cid traz pela primeira vez o papel de ascendência de Carlos sobre o grupo.

Ednilson Maciel, da Redação do BNC Amazonas
Publicado em: 11/11/2023 às 09:46 | Atualizado em: 11/11/2023 às 09:46
O tenente-coronel Mauro Cid afirmou à Polícia Federal (PF) que o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), comandava o “gabinete do ódio”.
Tratava-se de grupo de assessores do Palácio do Planalto responsáveis por publicações em redes sociais.
Dessa forma, ele são investigados por suspeitas de ataques aos adversários e às instituições democráticas.
Conforme o jornalista Aguirre Talento, do Uol, o gabinete do ódio era composto pelos assessores Tércio Arnaud Tomaz, José Matheus Sales Gomes e Mateus Matos Diniz.
Segundo a reportagem, a indicação deles para trabalhar no governo Bolsonaro era atribuída, nos bastidores, a Carlos.
A princípio, Tércio e José Matheus anteriormente foram assessores do gabinete de Carlos na Câmara do Rio.
Nesse sentido, em seu depoimento, Cid deixou claro que o vereador era responsável pelas estratégias do então presidente da República nas redes sociais.
Além disso, Carlos Bolsonaro dava ordens e comandava o gabinete do ódio, de acordo com Mauro Cid.
Sobretudo, o grupo já era investigado dentro do inquérito das milícias digitais, que apura a atuação dos assessores palacianos e de Carlos Bolsonaro nos ataques às instituições democráticas.
Dessa maneira, o depoimento de Cid traz pela primeira vez o papel de ascendência de Carlos sobre o grupo.
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Foto: reprodução/Facebook