Mídia patronal brasileira estimula guerra e apoia massacre do povo palestino

Conforme o autor deste artigo, isso também é terrorismo. Terrorismo de informação.

Mídia patronal brasileira estimula guerra e apoia massacre do povo palestino

Ednilson Maciel

Publicado em: 17/10/2023 às 20:26 | Atualizado em: 17/10/2023 às 21:02

17 de outubro de 2023, Israel está há 11 dias soltando bombas sobre Gaza, matando gente inocente. Hoje, explodiu um hospital e matou mais de 500 palestinos. Aí a mídia patronal brasileira diz que a culpa não é dos sionistas, que não vai acusar ninguém e que pode ter sido obra dos próprios mulçumanos.

Isso também é terrorismo.

Terrorismo de informação.

Globo, CNN e seus piolhos estão soltando bombas de narrativas mentirosas nas nossas cabeças, para proteger os crimes de guerra de Israel e assim deixar feliz seu patrão americano.

Estão massacrando o povo palestino, principalmente crianças, em todo campo de guerra, inclusive com versões manipuladas de que Israel é vítima. Como vítima, se há mais de 70 anos matam palestinos? Mês passado, matou 8 palestinos na Cisjordânia.

40% dos moradores da faixa de Gaza têm menos de 16 anos. Estão matando crianças.

Sei que o povo judeu no mundo não apoia esse massacre. São fiéis ao Torá e à paz. Defendem a existência dos dois Estados.

Essa guerra vem sendo provocada desde 1948, quando o Reino Unido abriu o território palestino para judeus europeus, ricos, se assentarem lá.

A partir dali, uma expansão colonialista teve início, tomando território dos povos nativos, matado-os, estuprando mulheres, subjugando-os da forma mais vil e cruel.

A paz é possível, como é possível a existência de dois Estados.

Judeus, mulçumanos e cristãos sempre viveram naquela região, coexistindo pacificamente, sem conflitos. Foram os ricaços da Europa que começaram um projeto colonizatório e de opressão do povo palestino.

Onde tem dedo dos países que mataram os povos originários das Américas e da África e tomaram suas terras, tem terror, morte, opressão e sujeira.

Tirem as mãos da Palestina. Deixem esse povo viver em paz.

Por Lúcio Carril – sociólogo

Foto: reprodução/sat e tv