Governo anuncia R$ 900 milhões para melhorar segurança pública
Ministro da Justiiça rechaçou o uso da força e do armamento como única resposta à criminalidade.

Ednilson Maciel, da Redação do BNC Amazonas
Publicado em: 02/10/2023 às 12:10 | Atualizado em: 02/10/2023 às 12:10
O governo Lula anunciou hoje (2) um investimento de R$ 900 milhões para melhorar a segurança pública no combate a organizações criminosas.
Dessa forma, a iniciativa envolverá secretarias da pasta e a participação da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal. Como informa o g1.
Trata-se do Programa Nacional de Enfrentamento às Organizações Criminosas (Enfoc) que é uma das respostas do governo federal à onda de violência pelo país.
Por exemplo, em especial nos estados do Rio de Janeiro e da Bahia.
Segundo o Minitério da Justiça, a iniciativa da implementação aconteceá de forma gradual até 2026.
Como resultado, eerão cinco eixos de atuação:
- Integração institucional e informacional;
- aumento da eficiência dos órgãos policiais;
- portos, aeroportos, fronteiras e divisas;
- aumento da eficiência do sistema de Justiça Criminal; e
- cooperação entre os entes.
Assim, o Enfoc será desenvolvido por meio de ações ao longo dos próximos três anos.
Ainda confoma a pasta, o objetivo, de acordo com o ministério, é enfrentar “problemas estruturais como vulnerabilidade de fronteiras e divisas, transnacionalidade do crime, deficiência na recuperação de ativos, baixa integração e deficiência estrutural das polícias”.
Além disso, de acordo com a publicação, ambém nesta segunda, o governo anunciou ações específicas para dois estados que enfrentam ondas de violência: Bahia e Rio de Janeiro
Porém, o ministro Flávio dino negou que a iniciativa tenha sido criada como reação direta à escalada de violência na Bahia.
Esse plano tem umas 80 páginas, está sendo construído há três meses, logo depois que o presidente Lula assinou a criação do PAS [Plano de Ação na Segurança Pública]. Portanto, ele [o Enfoc] não é uma resposta às crises, mas é útil ao das crises”, disse.
Da mesma foma, o ministro rechaçou o uso da força e do armamento como única resposta à criminalidade.
“É falsa a ideia de que todos os problemas da segurança do país vão se resolver apenas com inteligência, ou apenas dando tiro a esmo. Nem uma coisa nem outra. [É] juntando”, afirmou.
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Foto: Valter Campanto/Agência Brasil