Onda de calor no país pode elevar temperatura a 45°, diz alerta

Saiba em que estados há mais risco de calor extremo nos próximos cinco dias

Calor faz manauara trocar o Norte pelo Sul

Ferreira Gabriel

Publicado em: 21/09/2023 às 14:32 | Atualizado em: 21/09/2023 às 14:32

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu, ontem, um alerta de calor extremo com um aumento significativo no nível de risco em nove unidades da Federação.

Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Minas Gerais, Pará, Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro estão em uma zona de perigo devido às altas temperaturas para os próximos cinco dias.

Com o fim do inverno, o Inmet prevê que as temperaturas subam até 5ºC acima da média.

Em alguns estados se estima que o calor possa ultrapassar os 40ºC, aumentando o desconforto e os riscos à saúde, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, por exemplo, podem experimentar temperaturas entre 43°C e 45°C.

Os alertas vermelhos, como o emitido devido ao calor extremo, são os mais graves e indicam riscos significativos de acidentes e a necessidade de medidas de emergência. Além do desconforto, as altas temperaturas aumentam o risco de incêndios florestais devido à vegetação seca.

A falta e a irregularidade das chuvas nos últimos meses têm sido associadas a fenômenos climáticos, em particular o aquecimento devido a poluição despejada na atmosfera e nos mares, além do desmatamento e a devastação de alguns biomas — no Brasil, sobretudo o Cerrado e a Floresta Amazônica.

Essas condições resultam em uma alteração na circulação dos ventos em vários níveis da atmosfera, criando uma corrente de ar que impede a formação de nuvens, tornando o ar mais seco e aumentando ainda mais a distância entre as temporadas chuvosas. A situação de calor extremo está prevista para persistir até o final do ano.

Segundo estudo das Nações Unidas, o planeta está saindo da era do aquecimento global e entrando na da “ebulição global“. O período representa um aumento acelerado das temperaturas globais e uma intensificação de eventos climáticos extremos.

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Foto: Agência Brasil