‘Venda de jóias é caminho clássico para corrupção ‘, diz Dino

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, se pronunciou nas redes sociais sobre a Operação Lucas 12:2 da Polícia Federal, que envolve o general Mauro César Lourena Cid, seu filho, o tenente-coronel Mauro Cid, entre outros.

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Diamantino Junior

Publicado em: 11/08/2023 às 10:30 | Atualizado em: 11/08/2023 às 10:52

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), emitiu declarações nas redes sociais em relação à Operação Lucas 12:2, desencadeada pela Polícia Federal (PF) nesta sexta-feira (11/8).

A ação visa o general do Exército Mauro César Lourena Cid, seu filho, o tenente-coronel Mauro Cid, o tenente do Exército Osmar Crivelatti – também ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro – e o advogado Frederick Wassef.

Dino enfatizou que se trata de um “caminho clássico de corrupção e lavagem de dinheiro”. Em sua publicação no Twitter, ele observou que muitos enxergam isso como um crime de “seguro”, ressaltando a importância da investigação.

A postagem ocorreu no mesmo dia em que os principais veículos de imprensa noticiaram o fato, embora sem citar diretamente a operação ou os alvos dos mandados de busca e apreensão da PF.

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A operação surge após a revelação da relação entre a venda de presentes oficiais e o nome de Mauro Cid, onde e-mails revelaram a negociação de um relógio Rolex no valor de US$ 60 mil (aproximadamente R$ 300 mil), recebido em viagem oficial.

A Operação Lucas 12:2 investiga uma associação criminosa envolvendo peculato e lavagem de dinheiro, apontando que os envolvidos teriam utilizado a estrutura estatal para desviar bens de alto valor, provenientes de autoridades estrangeiras em missões oficiais, através de sua venda no exterior.

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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil